“O meu desejo de perder peso vinha bem mais disso, pelo motivo de eu queria utilizar uma roupa ou um modo, no entanto não conseguia encontrar pra mim”, comenta. De uns anos para cá, porém, ela e algumas mulheres gordinhas comemoram uma alteração significativa nesse cenário, observando na prática uma oferta muito superior de lojas que atendem ao público plus size.
E mais: que oferecem peças modernas e antenadas com as principais tendências da moda. “Eu adoro de roupas coloridas, estampadas, shorts. E hoje em dia tenho bem mais praticidade em encontrá-las”, reitera Fernanda. Essa virada é reflexo de dois estilos. O primeiro deles faz parcela de um movimento crescente pelo final de tabus da moda, como o de que mulheres acima do peso não podem utilizar listras, roupas coloridas ou que marquem o organismo.
Os próprios consultores e especialistas em moda comprovam que tudo podes, sim, desde que a pessoa se sinta bem e que respeite os seus gostos e o teu tipo. “Quem argumentou que não pode usar branco? Há alguns anos, a revista ‘Elle’ francesa fez uma capa com uma modelo plus size toda de branco e o efeito ficou lindo”, salienta o consultor de moda Arlindo Grund.
O outro estilo é que diversos lojistas e fabricantes perceberam que este mercado podes ser bastante lucrativo. Em meio à incerteza econômica, sempre que o setor de vestuário adulto de forma geral, apresentou queda na realização de 1,5%, o plus size cresceu 2,9%, segundo detalhes da empresa Iemi (Inteligência de Mercado).
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Lojistas e fabricantes chegam a assinalar avanço de 30% a 35% nas vendas, como a marca Elegance, voltada ao público plus size. “É um mercado promissor, que ainda tem muito espaço vago”, destaca Daniel Fonseca, diretor comercial e de marketing da marca. Marcelo Prado, diretor do Iemi, salienta que a pesquisa por roupas plus size ainda é superior do que a oferta oferecida no mercado.
Diretor executivo da ABVTEX (Associação Brasileira do Varejo Têxtil), Edmundo Lima destaca que as grandes marcas bem como estão de olho neste segmento. “Foi-se o tempo em que estes compradores tinham opções só em lojas especializadas e que não acompanhavam as tendências da moda. Os investimentos do varejo na ampliação da grade de tamanhos e modelagens estão em evolução”, reitera.
O acrescento do segmento plus size em lojas famosos, como Lojão do Brás, Marisa, Renner, Pernambucanas e Riachuelo, atende a uma reclamação antiga desse público, que só encontrava roupas em marcas mais caras. “Há 2 anos, observamos que a pesquisa por peças plus size vem aumentando muito”, comenta Maxwelle Dutra, contribuir de visual do Lojão do Brás.
Apesar dos avanços, as mulheres gordinhas esclarecem que ainda há muito a melhorar. Faltam, principalmente, opções para tamanhos acima do 52, e também lingeries e peças para academia, por exemplo. Marcelo Prado, do Iemi, concorda. “Nós temos hoje uma população muito grande que está acima do peso, contudo que se vira com roupas ajustadas em costureiras.
Ainda há bastante coisa produzida pelos fabricantes que não pensam nas especificidades nesse setor. A maquiadora Niége Benedito, vince e seis anos, é modelo disso. “Passei a vida inteira tentando perder gordura e me sentindo inadequada por ser do jeito que eu sou. Em 2015, o meu pai morreu de repente, em um incidente de carro, e isto foi um divisor de águas para mim.